terça-feira, 22 de dezembro de 2009
É natal que coisa velha !
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Sabor do pecado
Tens um odor encantado, Meu objeto adorado, Colibri dos dias meus... Se me beijas como à flor, Eu me entrego com ardor Ao sabor dos lábios teus. Nosso caso, apimentado, Com tempero de pecado, Transborda em excitação. No vai-vem dos nossos laços, No roçar de nossos braços, Explode esta relação. O momento mais bonito É quando vibro e grito De tanta satisfação... Nada embota este prazer Que é a ti pertencer, Corpo, alma e coração...
Piero Valmart
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
Se chovesse você
- Se você fosse lua
- Dormiria contigo na praia
- Entraria contigo no mar
- Choraria teu minguante
- Seguiria teu crescente
- Habitaria teu luar
- Se você fosse sol
- Eu seria girassol
- Tua luz seria meu farol
- Amaria teu calor
- O teu fogo abrasador
- Queimaria por amor
- Se você fosse vento
- Queria você todo momento
- Pra enrolar meu cabelo
- Levantar a minha blusa
- Arrancar-me suspiro
- Ser o ar que eu respiro
- Se você fosse chuva
- Eu me deixava molhar de prazer
- Dançava na rua pra ter
- Minha roupa bem molhada
- Minha alma encharcada
- Se chovesse você
Chico César
Qué qui tu tem canário
Canarinho da terra
Canarinho do rio
Canarinho da Bahia
Qué qui tu tem canário
Que quando canta arrepia
Sabiá da mata Sabiá congá Sabiá da praia
Qué que tu tem na asa
Quando disser não caia
Meu curió do brejo
Meu sofrer sem dor
E minha lavandeira
Qué que tu tem jandaia
Que avoa tão ligeiro
Gavião peneira
Gavião penacho
Pato da lagoa
Qué que tu vê na água que tanto ti magoa
Minha zabelê
Minhas andorinhas
Oh meu canarinho
Qué que tu tem bichinho
Que cisca miudinho
Que canta curridinho
Que avoa tão baixinho
Que não voltou pro ninho
Qué qui tu tem canário...
Xangai e Capinan
Entretanto
Não Vá agora, deixa eu melhorar
Não fique triste, tudo vai passar
É só ciúme, doença que contrai porque te amo demais
Mas também é loucura e loucura tem cura ciúme também
E paixão é o que me faz bem
Entretanto não vá
Não vá me abandonar
Você é o remédio
Que me tira do tédio, quando me faz amar
Não vá agora
Lembra do nosso abraço, beijo, sexo, demais
Lembra do nosso ninho, nosso cantinho
Que tanto desejo não posso desperdiçar
Lembra da nossa música
Entretanto não vá
Não vá me abandonar
Você é o mistério, que me tira do sério
Quando me faz amar
Entre e sente, entretanto não vá
Não vá me abandonar
Você é o remédio, que me tira do tédio
Quando me faz amar...
Entre...tanto...
Não vá...
Não vá embora...
Não vá amor...
Mart'nália
Saudades dotor
Ao meu irmão compadre e amigo WILSON CABRAL, vc meu irmão que me deu a inspiração do meu conde nome DOTORZINHO pois quando criança vc sempre foi e hoje será meu Dotor um beijo no teu coração força sempre.
Vai, meu irmão
Pega esse avião
Você tem razão de correr assim
Desse frio, mas beija
O meu Rio de Janeiro
Antes que um aventureiro
Lance mão
Pede perdão
Pela duração dessa temporada
Mas não diga nada
Que me viu chorando
E pros da pesada
Diz que vou levando
Vê como é que anda
Aquela vida à toa
E se puder me manda
Uma notícia boa
Pede perdão
Pela omissão um tanto forçada
Mas não diga nada
Que me viu chorando
E pros da pesada
Diz que vou levando
Vê como é que anda
Aquela vida à toa
Se puder me manda
Uma notícia boa
Samba De Orly
Chico Buarque / Toquinho / Vinícius De Moraes
Pretinhosidade
Sim, você sabe de mim
Quando eu não to afim
Quando eu só quero brincar
Não, sim/ma sim,
mesmo que eu diga não
Você não me desdiz,mas me chama atenção
Vamos lavar toda a roupa suja
E mergulhar de cabeça nos armários da ilusão
Riscos vem à tona Eu pareço um otário
Como você que é uma pedra em meu caminho
Minha pedra preciosa
Minha preciosidade, minha preciosa idade
Minha presa
Minha fé silenciosa, meu atalho, meu destino
Minha pretinhosidade,
Minha festa
Minha seta, minha flecha.
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Querer
Quero massagear o teu corpo, Como se te prestasse um tributo de paixão. E com minhas mãos, como que num ritual, Percorrer-te todos os caminhos E dele extrair a chama da combustão. E cheirá-la por inteiro, No ardor de farejar o âmago de tua alma fêmea. E beijá-la voluptuosamente e com meus lábios Sorver o suor ensandecido de teus poros Quero, então, corpos unidos, Dançar ao som de teus gemidos e sussurros A dança terna e alucinante do amor.
José Eduardo Mendes Camargo