- Eu te vi
- Oh menina linda borboleta azul do céu
- E quem quiser
- Ouvir o que eu vou falar de todo encanto seu
- Seu sereno, seu selvagem
- Eu bebi
- Monalisa, poetisa que improvisa nesse céu
- Me envolvi
- Nesse mundo sem sentir que nesse canto
- Quase colorido nesse céu
- Véu do vento, véu verdade
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Poema Verdade
Veja (Margarida)
- Eu vou partir, pra cidade garantida, proibida Arranjar meio de vida, Margarida Pra você gostar de mim
- Essas feridas da vida Margarida Essas feridas da vida, amarga vida Pra você gostar de mim
- Veja você, arco-íris já mudou de cor E uma rosa nunca mais desabrochou E eu não quero ver você Com esse gosto de sabão...na boca Arco-íris já mudou de cor E uma rosa nunca mais desabrochou E eu não quero ver você Eu não quero ver...
- Veja meu bem, gasolina vai subir de preço E eu não quero nunca mais seu endereço Ou é o começo do fim...ou é o fim...
- Eu vou partir, pra cidade garantida, proibida Arranjar meio de vida, Margarida Pra você gostar de mim
- Essas feridas da vida Margarida Essas feridas da vida, amarga vida Pra você gostar de mim
- Essas feridas da vida Margarida Essas feridas da vida, amarga vida Pra você gostar de mim
- Essas feridas da vida Margarida
- Essas feridas da vida, amarga vida
- Pra você gostar de mim
- Vital Farias
Veja (Margarida)
- Eu vou partir, pra cidade garantida, proibida Arranjar meio de vida, Margarida Pra você gostar de mim
- Essas feridas da vida Margarida Essas feridas da vida, amarga vida Pra você gostar de mim
- Veja você, arco-íris já mudou de cor E uma rosa nunca mais desabrochou E eu não quero ver você Com esse gosto de sabão...na boca Arco-íris já mudou de cor E uma rosa nunca mais desabrochou E eu não quero ver você Eu não quero ver...
- Veja meu bem, gasolina vai subir de preço E eu não quero nunca mais seu endereço Ou é o começo do fim...ou é o fim...
- Eu vou partir, pra cidade garantida, proibida Arranjar meio de vida, Margarida Pra você gostar de mim
- Essas feridas da vida Margarida Essas feridas da vida, amarga vida Pra você gostar de mim
- Essas feridas da vida Margarida Essas feridas da vida, amarga vida Pra você gostar de mim
- Essas feridas da vida Margarida
- Essas feridas da vida, amarga vida
- Pra você gostar de mim
- Vital Farias
A Mesa de Bar de um Cristão
- Mesa de bar é lugar sagrado !
- Assim como as beatas tem os bancos da igreja
- Pra sentar e rezar deante do altar.
- Eu tenho a mesa do Bar para sentar, beber e conversar.
- Meu altar e o balcão de bar
- E santos tem aos montes, brancos, amarelos, verdes, vermelhos, pretos !
- Esse templo agrada a gregos e troianos, pobres ou ricos.
- Todos também tem acesso,
- Basta pagar e depois ir de volta para seu lar
- com os bolsos vazios
- Mais com a estranha satisfação de dever comprido (bebido).
- Meu Barmen é meu vigário e com ele me confesso
- Conto meus pecados
- E como redenção ele me põe mais um traçado
- E me acende o cigarro
- Me aconselhando deixa disso camarada
- Tudo nessa vida passa...
- Nos domingos logo ao cair da tarde
- Forman-se as mesas dos primeiros peregrinos
- do sábado a noite.
- E trazem embrulhados com os pães dos falsos fies
- o resto do salario do mês.
- E esses filhos do deus boteco.
- Ludicos e loucos fazem suas primeiras orações.
- Já exaustos e sonolentos, e com alitos tam amargo quanto o conhaque
- de horas antes.
- Depositam as moedas e fazendo Graça e provocação
- Sobre o cristo de sempre, o dono do boteco.
- Que como um bom pastor cuida de suas ovelhas sejam elas
- Branquinhas como as nuvens ou negras como carvão.
- Sempre aparece sobre o rastro dos demais fies os
- Pagões que descordam e provocão os demais fies
- tam credulos de suas afirmações sobre o santo anjo das pernas tortas.
- E sempre tem os lisos, lesos e loucos que chegar pedim sua esmola
- que é desdobrada em um copo e um cigarro a varejo.
- E sempre acontece as procições que se seguem em bar em bar
- A tomar a meiota com o rusarinho sagrado para todo devoto da branquinha.
- E degustam sabiamente cada dose, que é acompanha
- Do tira-gosto trazido de casa em sacos de papel.
- E mesmos no dia de reis é sagrado tirar reisado pelas esquinas de bar
- E assim no espiro santo do meu bar nós interagimos como um só cristão.
- Wilton Cabral.
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